(2) A Realidade Divina


É inato a constituição de nossa alma julgarmos as coisas de acordo com o nosso meio, pois temos ele de espelho, que é uma forma de orientarmo-nos, saber onde estamos, é o que nos aparece primeiro que nos dará referências de algo (quer seja bom ou ruim), por isso, pensamos que não há nada mais para além daqui, que tudo é a mesa coisa: Beleza e Feiura, Bondade e Maldade, Verdade e Mentira. O nosso meio não faz referência a nada de elevado, desse modo, a constituição inata a nós de espelharmo-nos no meio faz com que julguemos as coisas conforme ele, e assim, julgar a nós e ao mundo. Por consequência, sempre nos acharemos loucos, mesmo que por ínfimos segundos, sempre pensaremos ser de ''outro mundo'', pois se sempre estudamos coisas que não vemos no nosso meio, não haverá a possibilidade de continuamente pensarmos que somos normais, porque tudo em nossa volta nos dirá/mostrará o contrário. No entanto, isso não poderia ser mais um mérito? Mesmo tudo nos dizendo que não há a Beleza, a Bondade e a Verdade, perseverarmos firmes no que ferozmente acreditamos, com provas, mostrando que todos estão enganados? Ter razão na cegueira de todos! Ter razão quando tudo em nossa volta conspira ao vazio! Ter razão na escuridão! Seguir caminhando com silêncio e resignação do nosso espírito à verdade tão clara que temos diante dos olhos! Por acaso essa prova não acaba sendo uma adversidade que forja um espírito mais virtuoso? Lembremos do significado da foto acima, um fato que ocorreu a alguns pastores de Nazaré: 

São Lucas 2:8-14

8. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.

9. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor.

10. O anjo disse-lhes: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo:

11. hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.

12. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura”.

13. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:

14. “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).”


Essa narrativa nos mostra que do meio comum dos pastores, revelou-se a eles a glória celeste, e todos ficaram aterrorizados, pois a imagem daqueles Anjos penetrava até ao fundo de suas almas, levando ao arrependimento e a uma mudança total de pensamentos, além da jubilosa alegria da vinda do salvador ao mundo. A esperança que se encarnou para nos resgatar do pecado e livrar da morte eterna. O amor que se fez igual a nós, sendo Deus. A eternidade que nos quer para Ela mesma. Esse fato nos incentiva a colocarmos a nossa vida e coração, pensamentos  ações na realidade divina, na obra salvífica de Jesus Cristo, o nosso Salvador, mesmo quando não temos a graça de vermos os santos anjos de pertinho e cairmos no erro de pensar que existe somente o aqui e o agora. Assim como ensina toda a Igreja de Cristo, sigamos também as divinas conquistas que Jesus nos deixou, ao se doar por todo o caminho de sua paixão, para nos dar a vida eterna e a reconciliação com o Pai:

(1) Confissão 
(2) Comunhão Eucarística
(3) Leitura Espiritual 
(4) Exame de Consciência 
(5)  Santo Rosário

Sejamos filhos espirituais do São Padre Pio de Pietrelcina, que com um amor grandioso os ensinava:


''desde o início, uma regra de cinco pontos: a confissão semanal, comunhão e leitura espiritual diárias, exame de consciência todas as noites, a oração mental duas vezes ao dia. Em relação ao Rosário, dizia que era muito necessário, e além disso, falava frequentemente: "A confissão é o banho da alma. Tem que fazê-la uma vez por semana, pelo menos! Se em um quarto bem limpo e vazio entramos depois de uma semana, veremos que nele há poeira, e necessita ser limpo novamente!"







Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura!!

Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura!!